Quando você precisa de opiniões, conselhos e dicas para comprar um carro novo, você acha mais lógico e inteligente receber essas informações de um piloto de fórmula 1 ou de um jogador de futebol?

E se você quiser comprar um novo par de tênis? Daria mais ouvidos à opinião de uma linda atriz ou de uma atleta profissional?

Algumas empresas procuram associar sua marca a personalidades ou “celebridades” que não tem absolutamente nada a ver com a natureza do seu produto.

Exceto nos casos de “chamar a atenção” ao produto por contraste ou ridículo, esse tipo de campanha tende a ser um fracasso, especialmente se o concorrente for mais esperto e associar sua marca a uma personalidade que realmente tem credibilidade e conhecimento sobre o produto que está oferecendo e divulgando para o mercado.

Assim, é ingenuidade e desperdício de investimento nos dias de hoje achar que o público vai comprar um produto simplesmente pelo fato dos “garotos ou garotas propaganda” serem famosos pela exposição na mídia, ou pelos seus “belos olhos azuis”.

Você conhece alguém que compra algo só por isso? Sem pesquisar informações reais sobre o produto e seus concorrentes?

Ou seja, na propaganda de um produto anunciado por uma celebridade que chama a atenção para a marca, mas que nada tem a ver tecnicamente com a natureza daquele produto, o processo de venda, do ponto de vista do comprador, tem 3 fases: ver a propaganda, pesquisar sobre o produto e concorrentes e, finalmente efetuar a compra (daquele produto ou do concorrente se a pesquisa apontar para o concorrente como melhor opção). Isto é, a segunda fase pode fazer com que aquele que pagou alto investimento para a propaganda do produto com a celebridade “de bonitos olhos azuis” perca a venda para o concorrente. Ele simplesmente pagou para instigar a vontade do consumidor em comprar aquele tipo de produto, mas quem vendeu foi o concorrente!